sábado, 29 de setembro de 2007

Celular e câmera viram impressora


A empresa Zink Imaging, dos Estados Unidos, promete acabar com a necessidade de toner e cartuchos para imprimir, além de transformar câmeras e celulares em impressoras portáteis.

O processo substitui todas as “tintas de impressão” por um papel impregnado de cristais microscópicos protegidos por camada de polímero. Antes de ser usado, o papel é branco. O sistema, quando acionado, ativa os cristais que ficam coloridos e reproduzem a imagem.
De acordo com o executivo de marketing da Zink, Scott Wicker, qualquer semelhança com as câmeras fotográficas instantâneas não é mera coincidência: a Zink é uma empresa oriunda da Polaroid e até hoje utiliza antigas instalações da companhia em Waltham, Massachusetts, como sede. Em julho, a Zink adquiriu a Konica Minolta - outra fabricante de câmeras fotográficas – em Whitsett, Carolina do Norte.

A primeira versão da impressora portátil será acoplada a um telefone celular, deve custar US$ 129 (R$ 234,00) e vai imprimir imagens no formato de 5,1 cm x 7,6 cm. A previsão é de que um pacote com dez folhas de Zink Paper – o papel especial para a impressora – neste formato vá custar US$ 1,99 (R$ 3,60).

A chegada ao mercado está prevista para o início do ano que vem.

Scott Wicker aponta outras vantagens: mobilidade, redução de tamanho dos equipamentos e imunidade aos efeitos da gravidade. Ao contrário das tradicionais impressoras disponíveis, elas podem funcionar em qualquer posição.

A Zink pretende firmar parcerias para lançar equipamentos compatíveis com a tecnologia, como câmaras fotográficas, celulares, tocadores de música, palmtops e até computadores de mesa.

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